Parabéns ao Rio de Janeiro, mais do que isso, foi a vitória de uma nação!

Por mais que reclamamos dos gastos públicos que as Olimpíadas podem causar, isso era inevitável pois o COI não resistiria ao fato de ficar muito tempo sem uma cidade sul-americana de fora da organização dos Jogos Olímpicos, sem contar que o Brasil era o único das 10 maiores econômias do mundo a não ter realizado os Jogos. Apesar de tudo isso, foi muito emocionante ver a vitória brasileira frente à gigantes como Chicago, Tóquio e Madrid, a emoção de Pelé comemorando a vitória - pela idade que tem, talvez em 2016 possa ser a última Olimpíada que ele esteja vivo, daí teria como acompanhar -enfim, parabéns ao Rio de Janeiro.

Agora temos que ver os lados positivos antes de atacar e protestar. O Rio de Janeiro sairá ganhando muito com os investimentos que serão feitos, tanto para a Copa do Mundo como para as Olimpíadas, sendo que a segunda já terá um investimento ligado com o primeiro pela proximidade dos dois eventos, mega eventos diga-se de passagem. Turismo, aumento da capacidade hoteleira, melhoria no trânsito, segurança entre outras coisas é o que devemos exigir e que deve acontecer se tudo o que foi planejado, e escrito naquele dossiê - o melhor dentre as candidatas pelo que falaram -, o Rio de Janeiro e o Brasil terá de tudo para sair de 2016 como uma cidade melhor e reconhecida em todo o mundo.

Também é um momento para os orgãos competentes fiscalizar centavo por centavo do que foi gasto, não há espaço para superfaturamento novamente, uma vez que aconteceu em 2007 com os Jogos Pan-Americanos, portanto é bom eles estarem cientes do que estão fazendo. Mas o melhor de tudo isso é que teremos a chance ÚNICA de alavancar o esporte nacional, fazer com que os atletas tenham o devido apoio. Imaginem só uma arena de tênis como as que temos na Europa aqui no Brasil? E o maracanã reformado? Vai ser fera, mas isso tem que ser aproveitado antes e depois da realização das Olímpiadas, começar investindo nos atletas - principalmente nos esportes com pouco apoio e que não são auto-sustentáveis como vôlei e futebol -, e depois do término dos Jogos, continuar e ainda abrir para o povo esses locais de competição para treinamento, assim como fez Barcelona em 1992 e que depois daquilo a Espanha cresceu muito, tanto é que hoje é o que é no Tênis, na F1, no futebol e em outros esportes. E se a Espanha pode, o Brasil também!