SÃO PAULO - Muricy Ramalho chegou nesta sexta-feira chuvosa ao Palmeiras e manteve o discurso que o tornou ainda mais popular que seus títulos: que sua preocupação é trabalhar. Em entrevista coletiva na Academia de Futebol em sua apresentação - ao lado do presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, o técnico falou sobre a demora no acerto, o motivo da escolha pelo time alviverde, sobre a torcida, sobre o São Paulo e outros assuntos.
DEMORA NO ACERTO
"O primeiro acerto não aconteceu porque eu precisava de um pouco mais de tempo para descansar, porque a pegada é muito forte, ainda mais pelo meu modo de trabalho, e porque não houve mudança na parte financeira. Se fosse ganhar tudo o que falaram, eu não precisaria mais trabalhar. A porta nunca se fechou porque a conversa foi num nível bom e como sempre nos meus contratos tudo se acertou rapidamente".
"A maioria entendeu que a gente tinha que ficar afastado, mesmo porque estava sem nenhum time e não é legal ficar se mostrando porque parece que você está pressionando para arrumar emprego".
ESPERA
"Neste tempo que fiquei observando nos lugares que andava, no telefone e enquete tive a impressão que seria bem recebido, isso pesou. Todos sabem que onde passo visto a camisa e aí é trabalho duro mesmo. Isso é uma coisa natural, que temos de entender".
TIME
"O Palmeiras, pela história, camisa, estrutura, pela torcida, sempre tem de entrar numa competição para ganhar. O time está forte e tem condições de brigar pelo título".
"Pelo esquema eu não tenho preferência por nada, eu armo o time pelos jogadores, e acho que técnico que muda muita coisa quando chega é para querer mostrar que foi contratado. Não tem que estar mudando, tem de dar sequência, e futebol é dia a dia, o Campeonato Brasileiro é longo e se você não mantém o foco perde. É difícil fazer a cabeça de jogador, temos de trabalhar com isso. Do jeito que o Palmeiras está é loucura mudar".
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