BRASÍLIA e SÃO PAULO - A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por conta do avanço da gripe suína no estado, decidiu prorrogar - até o próximo dia 17 de agosto - as férias na rede pública de ensino no estado. As aulas em algumas escolas seriam retomadas nesta semana e em outras, na próxima. Em alguns estabelecimentos, as aulas já haviam começado. Com isso, cerca de 5 milhões de alunos em 5.300 escolas estaduais terão três semanas a mais de férias. O objetivo é evitar a propagação do vírus H1N1. Segundo a secretaria estadual de Saúde, São Paulo já registra 27 mortes pela doença.
De acordo com a secretária de Saúde, a recomendação vale também para as escolas particulares, além de escolas de educação infantil, ensino médio e universidades. A recomendação foi feita com base em avaliações da OMS (Organização Mundial da Saúde) a respeito da propagação do vírus entre estudantes. Também contribuiu para a decisão o aumento expressivo do número de crianças e adolescentes atendidas nos pronto-socorros paulistas devido a problemas respiratórios.
De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria estadual da Educação, as escolas que iniciaram as férias na primeira quinzena de julho, retomaram as atividades nesta segunda e terça-feira. As que optaram pelo recesso na segunda quinzena de julho reiniciariam as atividades na próxima segunda-feira.
Cidades como Osasco, Diadema - na Grande São Paulo - Campinas, Indaiatuba, Hortolândia e Vinhedo, já haviam prorrogado as férias em uma semana por causa da gripe. As unidades do Sesi paulista também adotaram a medida.
Nas escolas municipais, a volta às aulas na capital está mantida para o próximo dia 3 de agosto. Mas o prefeito Gilberto Kassab disse que ainda discutirá esta semana eventual adiamento.
Em muitas escolas particulares da capital paulista, as aulas começaram nesta segunda-feira, com cuidados especiais. Muitos alunos levaram álcool em gel para desinfecção das mãos. Os professores foram orientados a manter janelas e portas abertas para ventilação. Em diversas unidades, artazes orientam os alunos a lavar as mãos depois de qualquer atividade.
Em Campinas, a 93 quilômetros da capital paulista, uma creche que atende crianças de 4 a 6 anos, fechou por 15 dias após a constatação de três casos confirmados da nova gripe. No Vale do Paraíba, também no interior paulista, professores orientam alunos sobre a doença na volta às aulas.
Nesta segunda-feira, o Grupo Executivo Interministerial (GEI) aprovou recomendações feitas pelos ministérios da Saúde e da Educação, deixando a critério dos governos estaduais e municipais definir a data do fim das férias escolares na rede pública de ensino e do início do segundo semestre letivo.
Segundo nota divulgada na noite desta segunda-feira, eventuais alterações do calendário escolar deverão considerar "especificidades locais" e só serão postas em prática quando as secretarias estaduais ou municipais de Saúde e de Educação concordarem. Na prática, cidades que registram maior número de casos de gripe suína deverão adiar a volta às aulas. Em municípios onde a situação não preocupa tanto, o calendário escolar deverá ser mantido. Não adianta algumas escolas abrirem, outras ficarem fechadas. Para esse adiamento ter um maior efeito, teria de ser adotado de forma abrangente em todo o estado.
Governos de São Paulo adia volta às aulas para o dia 17 de agosto... (Publicas, Municipais e Particulares)
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1 comentários:
KARALHO MELHOR NOTICIA DO ANOOOO POORRAA !!!
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